26 março 2006

A Ilha

II. VOC

Os primeiros anos foram de caos absoluto. A inundação de grandes áreas costeiras inviabilizou a zona urbana da ilha. O grande aterro no acesso ao centro da cidade desapareceu sob vários metros de mar e as duas pontes paralelas ligando-o ao continente tornaram-se inúteis. A economia local, baseada nos serviços em torno do turismo e do centro administrativo, entrou em colapso. A capital do estado foi transferida para Blumenau. Traficantes de drogas tornaram-se os governantes efetivos de grandes áreas da ilha.

Chegaram então os agentes da Vereeridge Neederlandsche Geocitoyeerde Oast Compagnie, logo conhecida apenas como VOC. Com seu próprio país congelado, os holandeses formaram uma empresa especializada em adquirir possessões territoriais no ultramar e transformá-las em bases experimentais para novas tecnologias de convivência com o oceano, num mundo que aos poucos ficava embaixo d´água. A VOC obteve rapidamente do governo brasileiro uma concessão de 50 anos sobre a ilha, com o compromisso de transformá-la numa cidade viável.

As cabeceiras das pontes de concreto foram demolidas...

[ Leia na área +D1 Especial, na coluna ao lado, todos os capítulos de A Ilha ]

2 comentários:

Carlito Costa disse...

Muito interessante o seu comentário, Nei. Nunca tinha ouvido falar nisso. Sabe onde posso conseguir mais informação sobre o assunto?

Carlito Costa disse...

Obrigado, Nei. Vou procurar o livro.