III. Ocupação
As cabeceiras das pontes de concreto foram demolidas. As duas estruturas dos vãos centrais foram unidas e transformadas numa ilha artificial no meio do canal que liga as baías Norte e Sul. Ali passaram a funcionar as sedes da VOC e da poderosa Polícia Naval (PN), a força militar de ocupação encarregada de restabelecer a ordem. A terceira ponte, antiga estrutura pênsil de metal desativada, mas alta o suficiente para escapar da elevação do nível do mar, foi recuperada para a passagem de um trem, agora o único acesso terrestre. Sem estrada de rodagem nem aeroporto (igualmente sob o oceano), a ilha passou a ter o mar como principal entrada.
As áreas dos morros, antes tomadas por favelas, passaram a ser valorizadas por estarem a salvo das marés e conterem preciosas fontes de água potável. Bairros inteiros foram comprados por investidores. Quando os traficantes recusaram-se a deixar suas bases, a Polícia Naval declarou guerra. Foram dois anos de bombardeio e combates a guerrilhas de narcotraficantes até que todos os morros fossem tomados pela PN e pela VOC.
Expulsos dos morros...
[ Leia na área +D1 Especial, na coluna ao lado, todos os capítulos de A Ilha ]
29 março 2006
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3 comentários:
Também estou ficando curiosa... quantos capítulos são afinal?
Olha Vanin eu acho que a casa em GCR fica no nível do mar... nada mais de finais de semana na praia grande :(
Certamente o loteamento Caravelas inteiro vai para o pau - quer dizer, para a àgua. Vai sobrar só a casa do Guga, no alto do morro.
Ai que ódio, até nisso eles levam vantagem... calma, é só ficção, né?!
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