Parte 3
II. Trato
Não só os piratas fugiram para o Leste. Depois que as abarcagens começaram a ser afundadas, Jef não poderia mais contar com a proteção nem dos piratas nem da Polícia Naval, se continuasse por ali. Usou seus contatos para atravessar para o Leste, por terra. Contou com a ajuda de um policial holandês desertor, a fonte que procurava desde que voltou à cidade. Jan poderia estar disposto a contar a verdade, assim que fosse posto em segurança. Chegaram ao raiar do sol à casa da Costa, no Leste da Ilha.
Cabral conseguiu com amigos da Marinha um salvo-conduto para que duas pessoas – Jef e um “fotógrafo” – pudesse deixar a ilha sem passar pela cidade. Os militares os deixariam em Itajaí, onde seriam buscados por pessoal do Jornal de Santa Catarina e levados até Blumenau. De lá, Jan poderia viajar com segurança até o Rio de Janeiro, protegido por policiais estaduais, e deixar o país. Toda essa operação implicaria num trato com Jef. Jan entregaria documentos e contaria tudo o que sabe sobre a explosão na ponte.
Jef ligou o gravador...
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17 maio 2006
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