19 abril 2006

“...O barco... meu coração não agüenta... tanta tormenta...”



Grandes cidades do mundo à beira mar, ou à beira rio, realizaram projetos de revitalização das áreas portuárias. No Brasil, Belém é um excelente exemplo. Lá fora, tive a oportunidade de conhecer o trabalho em Lisboa e Barcelona. Aqui no Rio, existe o tal projeto da Prefeitura em parceria com o Governo Federal que desde há muito está emperrado nas burocracias das máquinas público-administrativas. Como é que pode um lugar que é o berço da cultura carioca, testemunha do nascimento do samba nas casas das tias que moravam no Morro da Conceição, acima da Pedra do Sal, entrada de estrangeiros vindos de navios e coração da cidade, ficar assim tão abandonado? As tentativas ainda não decolaram: festas nos armazéns do cais, Cidade do Samba, resgate imobiliário, são ações paliativas que na prática ainda não apresentaram resultados concretos. Quando é que esses carinhas que “cuidam” do patrimônio histórico e social vão fazer uma investida séria na cidade que governam?

Acho difícil, enquanto se diz: Maia, num mundo Rosinha, cercado de Garotinho por todos os lados...

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