Moro na ilha há 5 anos, e literalmente moro só na ilha mesmo. Conheço tudo por aqui, do norte ao sul, acho que já fui em todas as praias e tenho mais orientação que muitos manezinhos que vivem aqui há 20, 30, 40 anos... Mas basta atravessar a ponte que eu me sinto completamente perdida.
Ultimamente fui obrigada a rodar mais pelo continente, seja com o carro do jornal ou com meu próprio carro (onde o perigo de me perder é maior). Já estou conseguindo me virar melhor, mas me sinto mal por ser tão ignorante em relação a um local que está tão perto de mim.
Conhecendo um pouco mais de São José, Palhoça, Santo Amaro, Gov. Celso Ramos e mesmo da Florianópolis continental, já consigo perceber uma realidade bem diferente do que vivemos aqui. Enxergo um povo mais simples, em alguns lugares me lembra algumas cidades minúsculas do interior de Minas Gerais, São Paulo.
É interessante saber que tem gente que, apesar de morar tão perto, fica anos sem ir à praia. Ou então conhecer, alí no continente, praias muito mais bonitas que as da ilha. E não estou falando só da Guarda do Embaú, que era a única que eu já tinha ido nessa região, até o ano passado.
Já estive em quase todo litoral catarinense, fui também a Lages (Festa do pinhão), Criciúma, Tubarão, Joinville, Blumenau (não foi na october), mas sinto que ainda preciso conhecer muita coisa. Sabe, depois desta descoberta da grande Florianópolis, quem sabe eu não parta rumo ao interior!
28 março 2006
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2 comentários:
Nem se culpe. Passei mais de vinte anos para ir ao Pão de Açúcar e ao Cristo Redentor. Moro em Copacabana e fico muito tempo sem entrar na água do mar: passo pelo calçadão, mas areia e praia mesmo, quase nunca.
Durante anos, atravessar a ponte sempre foi sinônimo de viagem pro Rio, onde eu passava o Verão. Hoje vou todo dia pro outro lado. E descobri que o barato do Continente não é só a 'vista' pra Ilha, como dizem os cariocas, sacaneando os niteroienses. Tem um astral mais urbano, parece que tudo rola numa velocidade diferente. Legal te achar aqui.
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