Linão, meu marido, também foi testemunha ocular do dia em que John Lennon foi assassinado. No auge dos seus 12 aninhos, Linão diz ter visto muitas coisas na pacata Bauru, onde nada altera a ordem da cidade... só alguém como John Lennon mesmo.
A ligação do Linão com Lennon vem desde os primórdios dos anos 70, quando ganhou de presente o LP do Sgt. Peppers em seu aníver de 4 anos. A morte daquela pessoa que cantava as músicas que tocavam os corações de todos foi algo chocante e inexplicável, que resultou em observações que até hoje martelam em sua memória:
"Os relógios todos pararam".
"Nunca se falou tanto de amor e paz como naquele dia".
"As tevês e rádios ficaram no repeat forever com a notícia triste".
"Todo mundo chorava. Mesmo. Independente da idade, sexo, condição social ou se gostava ou não dos Beatles".
"Todo mundo ficava escutando Beatles no último volume".
"Talvez", diz o Linão, "ele não seja tão famoso quanto Cristo, mas como Ele morreu de tanto que falou tanto de paz e amor". Passados 25 anos, ele ainda comenta sobre o assunto, e acha uma pena que nos últimos 25 anos o mundo tenha descambado nisso que se transformou. Confesso que eu também.
08 dezembro 2005
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4 comentários:
Como dizia um radialista da minha cidade, "Os quatro cabeludos do Texas"
Bauru? Meu Deus, mais um bauruíno perdido na cidade! hahaha
Não sou bauruense, mas morei lá 5 anos que marcaram muito minha vida. E, realmente, muita coisa estranha acontece naquela aparentemente pacata cidade.
"A garota de Bauru - não é um sanduíche"
Obrigada, Nei, por seu comentário. Pelo menos alguém aqui tem o bom senso de não achar que "antigamente, o mundo era diferente!".
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