Vou logo dizendo, não tenho nada contra ar-condicionado, mas por conta dele passo mais frio no verão do que no inverno. "Com que roupa eu vou" é a dúvida cruel de todas as manhãs. Se saio com uma roupa mais quente, enfrento um calor desgraçado na rua e na Editora, onde o sol bate em cheio na janela da minha sala (sem ar-condicionado). Se resolvo vestir algo leve, passo a tarde batendo os dentes no escritório refrigerado do meu cliente.
Eu até tento acertar no modelito, mas às vezes subestimo o poder do ar-condicionado. Na última sexta-feira, vesti calça, casaco e meia para encarar uma noite num ônibus de Florianópolis a Porto Alegre. Eu, que costumo dormir antes mesmo de passar a ponte, passei a viagem de olhos abertos e tremendo de frio. E não fui a única. Na parada, uma senhora chegou a pedir para o motorista diminuir um pouquinho a intensidade do ar-condicionado, ao que ele respondeu: "Não sei o que fazer, um senhor lá atrás reclamou que está muito quente". Vai entender!
12 dezembro 2005
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Um comentário:
Ah, já pasei muito por isso também! Hoje, felizmente, trabalho em uma empresa que só tem mulher. Assim o frio nunca passa dos limites. Em compensação, quando bate a TPM conjunta...
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