Nem mesmo o péssimo ano para a pesca artesanal tirou o bom humor dos mais de 30 mil catarinenses que vivem dessa atividade no estado. Um deles, ao voltar de uma noite inteira no mar com a canoa vazia, já foi logo falando aos companheiros a fim de evitar a gozação:
- Não vão acreditar, ô! Era um peixão, era um peixão... Peguei ele lá nos setenta metros (profundidade). Puxava para lá e eu para cá. Mas depois de três horas consegui trazer ele para perto da canoa.
Os companheiros o olharam impressionados, mas um deles ficou desconfiado e perguntou:
- Mas cadê o peixe, cadê?
Eis que o pescador respondeu:
- Tás tolo, tás!? Ele era tão grande, mas tão grande... Assim ó (abre os braços)! Pois tive que soltá-lo, quanto mais eu puxava o peixe para dentro da canoa, mais ela afundava. Assim não dá, ô.
Depois dessa, te cuida Miltinho Cunha.
Agora na temporada de verão, a saída para muitos pescadores é usar as embarcações para fazer passeios turísticos, um deles para a Ilha do Campeche. A saída é na praia da Armação do Pântano do Sul e custa entre R$ 15,00 a R$ 20,00 por pessoa.
01 dezembro 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário