20 dezembro 2005

Fugindo do sol

Tem coisa mais chata do que passar protetor solar? O problema é que para quem é branquela como eu, se lambusar de filtro é mais necessário do que chato.

Sempre quis ter a pele morena para pegar um solzinho e ficar bronzeada em vez de vermelha. Filha de pai e mãe de origem alemã, tive que me conformar em sair rosada da praia, às 11 horas da manhã, quando todo mundo está chegando. É claro que se eu passar um protetor solar FPS 50, a pele resiste um pouco mais, porém o que eu faço com a ameaça dos raios ultra-violetas?

Eu acho incrível como as pessoas ignoram todos os alertas dos dermatologistas contra o envelhecimento precoce e o câncer de pele. A incidência da doença aumenta a cada ano que passa. No ano passado, a Sociedade Brasileira de Dermatologia diagnosticou em todo o país quase 3 mil casos de câncer de pele durante a campanha da entidade contra a doença. E Santa Catarina é o estado com maior número de casos.

Li na revista Época que os homens estão mais expostos ao câncer de pele do que as mulheres, principalmente porque muitos acham que protetor solar é coisa de fresco. O título da matéria, na minha opinião, não poderia ser melhor: "doença de macho".

2 comentários:

Aline Cabral Vaz disse...

Cléia, tens toda razão, mas eu não sou o melhor exemplo. Sempre vou à praia nos piores horários. Não fico vermelha pq já tenho um dedinho na África, mas sei dos riscos. Uso protetor, mas no máximo fator 15. Coisa feia, né? Mas eu adoooro ficar bronzeada.

Anônimo disse...

.. pow Cléia minha situação não é muito diferente da sua, sou muito branca, mas vou pegando o sol aos poucos, e com muita paciência e algumas tostadas, no final do verão fico com uma corzinha (ta certo que as vezes é vermelha).