Caminhar sob o sol...

...nessa época é pagar pecado. Mesmo assim a gente acaba se embrenhando na mata em busca de paisagens bem mais do que em outras estações. Deve ser por causa dos dias longos, bate aquela obrigação de aproveitar bem o tempo. Ou o calor dá vontade de ficar em ambientes abertos, natureza, sei lá. Fato é que há algumas semanas eu e minha esposa fomos conferir uma trilha sobre a qual eu falo faz uns cinco anos. Era pra irmos cedo, a dica é sempre começar cedo. Onze da manhã, sol a pino, estacionamos na Barra da Lagoa. A procura por uma vaga rende um post à parte, em um dia Mainardi.
Existem dois caminhos que atravessam o morro que separa a Barra da Lagoa da Galheta. Um parte da Fortaleza da Barra e, segundo me contaram, é fácil de percorrer. Do alto do morro se vê a Galheta.
O outro caminho parte da ponte pênsil, dobrando à direita, e não à esquerda, que leva à prainha. Subimos o morro contando lagartos. A trilha é meio fechada, mas indo de tênis, sem problemas. Dizer que estava calor é diminutivo, mas que visual. Achamos uma pedra de onde se via toda a praia do Moçambique, a comunidade da Barra, boa parte da Lagoa, Rio Vermelho. A paisagem não coube na montagem de cinco fotos, que deixei de fora do blog porque ficou tosca (a foto postada é bem a do meio). Seguindo a trilha chegaríamos ao outro caminho, de onde veríamos a Galheta. Mas a água estava tão clara que resolvemos voltar. Um mergulho no canal e fomos almoçar. Dois dias depois eu ainda coçava as canelas, mas até agora eu olho as fotos e penso "porque não fazemos isso mais vezes...?".