Parte 2
X. Nome
Cabral não é do tipo que fala muito. Mas o líder das aldeias do Leste da Ilha é um ouvinte atento. Jef sentia-se desconfortável. A regra do jogo é que o repórter faça as perguntas.
— E o que tu pensas disso tudo, meu caro jornalista?
— Certo, vamos colocar as cartas na mesa, então. Pelas informações que tenho, não acredito nessa história de acidente. Mas conversei com os piratas e não me parece que teriam interesse em colocar a Polícia Naval em cima deles. Há quem acuse vocês de explodir a ponte. Isso faria mais sentido.
— A gente só quer do pessoal da Holanda que eles deixem a gente em paz. Mas pode ser que alguém queira ver o circo pegar fogo.
— Sei que vocês sabem quem foi.
— Algumas coisas tu não podes colocar no jornal.
— Amigos seus?
— Procuras do lado errado da ilha.
— Me dê um nome que eu não possa pôr no jornal.
— É, meus amigos me disseram que és de confiança.
— Pode apostar. Só preciso de um nome.
— Jan.
Terceira e última parte
[ Leia na área +D1 Especial, na coluna ao lado, todos os capítulos de A Ilha ]
11 maio 2006
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