Parte 2
V. De Bry
O comandante da Polícia Naval é um homem quase alto, um pouco gordo, com um olhar autoritário. Jan apresentou-se ao coronel De Bry assim que foi convocado, no quinto andar da Ilha Artificial VOC.
— Seu trabalho foi muito eficaz, tenente, e por isso mesmo temos um problema.
— Não compreendo, coronel.
— Somos militares cumprindo uma missão técnica aqui, mas não estamos imunes às circunstâncias políticas. O Estado-Maior avalia que uma notícia sobre sabotagem na ponte daria aos nacionalistas da Marinha o que eles mais querem no momento: um motivo para intervenção. Por isso, tenente, oficialmente seu relatório concluirá por um acidente. A VOX fará o resto.
— Compreendo, coronel.
— É imprescindível que esta conversa não saia desta sala, e que sua equipe mantenha igualmente o devido sigilo.
— Está claro, coronel.
— Muito bem, está dispensado.
A explosão na ponte deixou a ilha sitiada...
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01 maio 2006
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