O lugar que se nasce e cresce nunca mais sai da gente. Isso é bom.
Neste feriado fui à minha cidade natal, Magé, RJ. Mais precisamente no sexto distrito, composto pelos seguintes lugares: Piabetá, - onde moram uma irmã e os amigos mais chegados – Vila Inhomirim – na subida para Petrópolis -, Fragoso, um pouco mais abaixo da subida para a serra, e Pau Grande, lugar onde nasceu e cresceu para o futebol nosso Mané Garrincha, que meu pai viu jogar ainda moço, antes da fama. Eu já o conheci velho e fui no seu enterro.
Trago muitas lembranças de lá. É o que me sustenta, morando nesta Copacabana traiçoeira e maravilhosa.
Gostaria de saber – principalmente (mas não somente) de quem imigrou - quais as memórias da sua cidade natal que ainda estão vivas? ... Quem se habilita?
02 maio 2006
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5 comentários:
Nasci na Maternidade São Paulo, na avenida Paulista. Morei em Moema até uns seis anos. Lembro de parques infantis de uns três prédios diferentes, hehe.
Como voltava todo ano para visitar vó e tia, e elas moravam em Higienópolis, eu e o meu irmão íamos brincar com frequência no cemitério da Consolação. Fora isso, lembro dos shopping centers - na época ainda não tinha em Floripa.
E eu, nascida em Santa Maria, Rio Grande do Sul, tchê!, vim pra Floripa com um aninho, mas voltei pra "boca do monte" várias vezes de férias. Era quando encontrava com os primos e me esbaldava fazendo travessura (credo, palavra de véia). A gente ia de rolimã (quem tem 30 anos sabe o que é)passando trote pelos interfones dos prédios, depois descia a ladeira em disparada. Tempo bão!
Eu nasci em Barra Bonita - Sp, e vivi lá até os 18 anos, com direito a morar no sítio dos meus avós por dois nesse meio tempo. Lembro da gente andando na avenida que beira o Rio Tiête. lembro da época de chuvas e a cheia do rio, dos passeios de barco. morava em uma área com várias olarias (cerâmicas de telhas) e sempre pedíamos barro e fazíamos nossos próprios bonecos... me recordo muito bem das tardes na piscina do clube, dos fins de semana na fazenda. Montavámos à cavalos, construíamos cabanas, represas... Nossa são tantas recordações!
PS: Calma ai Aline, eu não tenho trinta anos, mas sei bem o que é rolimã... hehe. brincava muito quando era criança...
Não resisti:
Muito bom quando um texto pega o caminho e desdobramento que ELE escolhe e não a gente. Emociona ver a galera falando dos brinquedos, amigos, das brincadeiras...
A diferença é que não há mais carrinhos de rolimã. As rodinhas agora são de skate. Tudo bem, bom mesmo é descer a ladeira a mil por hora com o vento na cara!
Beijos para todos!
Eu tenho a carteirinha da Carmela :)))
E mesmo q não tenha saído da minha cidade natal - Floripa - já não reconheço a cidade onde nasci e cresci. :(((
Por sorte, nasci numa família de pandorgueiros, peladeiros, fabricantes de rolimã (qdo não tinha rolimã, a gente descia a Clemente Rouvere sentado em pedaços de fórmica - tipo porta de armário...radical!!!), pescadores (pra contar história). Sinto falta de tudo isso. Não pra praticar, mas pra mostrar pro meu filho que o rolimã é tão bacana (ou mais) qto o Need for Speed Underground.
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