Meu filho Vitor, de 11 anos, diz isso sempre que entra no carro. Às vezes, eu ensaio um jogo duro, mas acabo cedendo aos argumentos que ele usa. E nesse nosso “desafio musical”, ele me surpreendeu logo no meu primeiro dia de férias, há duas semanas. Estávamos indo para a casa de praia da minha família, na Costa de Dentro, no Sul da Ilha e ele escolheu uma trilha adequada para aquele dia de sol e ceú azul: colocou para tocar o CD Casinha, do Armandinho. Já ouviu? Aposto que sim, já que esse gaúcho, que mora na região de Balneário Camboriú, perto do mar, toca bastante nas rádios daqui (atração do Planeta Atlântida de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul). A base das músicas que ele faz é o reggae, simples e direto, combinado com letras que invariavelmente falam de situações que envolvem praia, mar, areia, onda, surf, sol, lua cheia. Verão music? Pode ser. Os trechos das letras das 3 músicas preferidas do meu filho comprovam isso:
“My brother não vá, entrar nesse mar
Não vai, não vai não
Hoje vamos ter que ver o surf da beira
Tem rede no mar
Já faz tanto tempo que soltam as redes em qualquer lugar
No pier também tem chumbada na cabeça, esqueça!” (Pescador)
“Por que você não sai de trás da nuvem,
Pro mar ficar mais lindo, só falta você
A minh'alma fica mais tranqüila,
A vida harmoniza quando vejo você” (Analua)
“Ó Netuno mande para mimObviamente, quando o assunto é reggae, Armandinho está longe de ser um Bob Marley. Mas assim como Jack Johnson (capa da “edição de verão” da revista Bizz), Armandinho faz seu papel com competência e cria músicas que podem servir de trilha para um fim de tarde como esse que o Dauro fotografou ou para animar um luau à beira-mar (para quem toca violão: músicas cifradas do Armandinho). Ou, como no meu caso, para começar as férias no clima do verão.
A onda mais linda e perfeita do mar,
Se você não quiser trazer para mim
Vou ter que pedir pra Iemanjá” (Bomba Netuno)
2 comentários:
Pessoal, quando entrei no site de vocês abriu dois popups de propaganda com código de adwares, mesmo no Firefox. Dêem uma olhada, acho que é o serviço do http://www.mhost2.net/ para dizer quantos visitantes estão on-line.
Oi xará, a coisa que mais admiro na minha filha (julia, 8 anos), é o fato de se satisfazer com pouca coisa. É facinho ser/estar feliz. E nós, depois que "adultamos", ficamos chatos, difíceis de reagir com bom humor a qualquer coisa e levamos pra toda vida, aquele rancor miserável de alguém que num mal dia, resolveu "cruzar" nosso caminho. Um dia devo ter ouvido aproximadamente 12 vezes o disco da Floribella, e o que é melhor, com um coro de lindas vozinhas (Julia e amiguinhas). É o "mó" barato. Faz parte do processo. Como diz meu sogro, a coisa mais importante que devemos dar a nossos filhos é uma infância feliz. Gostei disso. Abraço.
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