30 janeiro 2006

Quando ninguém ia à praia

O sol já ia alto e fazia muito calor em Desterro, numa manhã de quinta-feira, 11 de fevereiro de 1857. Na Praia de Fora (próximo ao local onde hoje fica o trapiche da avenida Beira-mar Norte), quatro rapazes tomavam banho de mar quando foram repreendidos por um inspetor de quarteirão. Naquele tempo, apresentar-se nas praias e fontes em trajes sumários era um comportamento proibido pelo Código de Posturas do Município, punível com multa e, no caso de escravos, prisão. Quase 150 anos depois, não é exagero dizer que o hábito de banhar-se no mar e divertir-se na praia transformou a velha Desterro, hoje Florianópolis. É algo tão corriqueiro que parece difícil imaginar um tempo em que as pessoas, morando na Ilha, não iam à praia no verão.

Para saber mais sobre a história do banho de mar na Ilha de Santa Catarina, leia a íntegra da reportagem publicada neste domingo no AN Capital, suplemento regional do jornal A Notícia.

4 comentários:

Cléia Schmitz disse...

É, a relação com o mar era realmente bem diferente da que temos hoje. Se ele não servia para tomar banho, também não havia interesse dos moradores em deixá-lo à vista. Tanto que muitas casas eram construídas de costas para o mar.

Anônimo disse...

Ainda bem que as coisas se transformam. E viva a praia!

Gustavo Cabral disse...

mas que vontade de passar uns cinco dias na floripa dazantiga...

Anônimo disse...

imaginem que antigamente, o mar era tido como fundos...apesar de as igrejas serem voltadas para o mar, o mar (além de lugar da pesca) era lugar para se jogar animais mortos...
os tansos demoraram pra se ligar como é bom o mar para o lazer.....sigh*