O choque no bolso:
Passei pela praia Mole no final de semana. Todos os estacionamentos passaram para R$5, menos o safe park mais central, que está custando R$ 7. Pouco antes do Natal, todos custavam R$ 3.
O choque na pele:
Hoje de manhã fui na Joaquina dar um rápido mergulho, antes das 9h pra escapar da cobrança do estacionamento (R$ 4). Mas o horário de cobrança passou a ser das 8h às 19h (antes era das 9h às 18h). Deixei o carro mais longe e fui pra praia. Nos 15 minutos que fiquei na água, perto do costão, contei 27 caravelas (ou medusas, aquela água-viva com tentáculos). 27 em 15 minutos, pra mim foi um recorde. Tinha um salva-vidas "pescando" elas com um pé-de-pato, disse que já tinha enchido uma lixeira. Contaram-me: que no sábado uma argentina levou uma dessas no rosto e foi parar no hospital; que a grande quantidade está relacionada com a água mais fria e a ondulação do quadrante leste; que a invasão deve durar pelo menos mais dois dias.
Saí da praia ileso, mas na volta senti uma ardência na perna. Desconfio que fui premiado com algum tentáculo desgarrado, daqueles impossíveis de ver. Desse choque não teve escapatória.
09 janeiro 2006
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4 comentários:
uma água viva gigante matou uma menina na Austrália, visse?
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI825143-EI294,00.html
Uma das melhores cenas do "Procurando Nemo" é quando Marlin e Dory passam no meio de um cardume (?) de águas-vivas gigantes. Mas fora da ficção, eu já me enrosquei nos tentáculos de uma daquelas pequenas, meio roxinhas, em Morro de São Paulo. O lance é lavar bem e passar vinagre. Arde pacas. Mas o mergulho tava ótemo. =D
além do vinagre, há uma lenda de que outro líquido de odor desagradável alivia o ardume... mas a aplicação é embaraçosa.
Na ilha do Campeche, no sábado, também tinha bastante água-viva.
Hummm, acho que elas ainda vão dominar o mundo...
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