06 dezembro 2005
Um lugar isolado
Não restaram muitas praias virgens em Floripa, mas ainda há algumas acessíveis apenas a pé ou de barco, com lugares em que a ocupação humana não é visível da orla. Me consola saber que essas praias não sofrerão intervenções criminosas como a que vitimou a Brava, no norte da Ilha (ou pelo menos é o que se espera).
Todas as praias isoladas de Floripa são de mar aberto, mas nem sempre agitado.
Algumas são de fácil acesso, como a Galheta, ao lado da Mole, a uns dez minutos de caminhada da estrada. Um lugar diferente, com nudismo opcional, nenhuma construção, oficinas líticas no costão esquerdo.
O sul da Ilha concentra a maior parte das praias onde não se chega de carro.
A praia do Saquinho, ao lado da Solidão, é pequena e habitada. Um caminho pavimentado liga as duas. O trajeto a beiramar é curto e íngreme, exige uns quinze minutos de esforço, compensado pela paisagem. Rola uma festa lá, mas eu nunca fui (na festa).
A praia do Matadeiro, ao lado da Armação, só não tem mesmo acesso pra carro: a pé leva-se cinco minutos e não faltam casas e restaurantes. Não se enquadra nesse post. Mas é bem protegida de vento sul, umas das únicas da Ilha nesse quesito.
A mais isolada é a Lagoinha do Leste. Há dois caminhos. A partir do Pântano do Sul são uns quarenta minutos para vencer o morro; do Matadeiro, dizem que são duas horas, mas a trilha é menos vertical. Dunas, lagoa, talvez a praia mais bonita da ilha. No verão pode-se voltar de barco.
No extremo sul fica Naufragados, um lugar com histórias interessantes, da qual ela guarda alguns registros. Pela Caeira o percurso é fácil, cerca de meia hora. Pelo lado oposto são outros quinhentos e a trilha passa pela praia do Saquinho. Tem algumas casas, um restaurante que não me inspirou confiança e transporte frequente de barco pra Caeira.
Também há uma praia isolada na Ilha do Campeche, mas aí é outra ilha...
Esqueci de alguma?
Você sabe em qual das praias citadas foi tirada a foto?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Eu, sei... a praia, belíssima por sinal, é o naufragados.
Abraço.
Alexandre Wisintainer
Pô, acertaram de primeira. Mas estava fácil mesmo, com a grade do farol.
Aqui do Rio de Janeiro fico babando de inveja (boa)desta galera aí de Floripa. Além de grandes jornalistas, ainda nutrem um laço de amizade que é de despetar meus mais primitivos instintos (ops! alguém já disse isso). Espero poder voltar brevemente para rever os queridos Dauro, Magrão, Laura e Elô e conhecer estas praias que não deu da última e distante vez que abordei nesta Ilha.
Parabéns pelo Blog Coletivo e um abração!
Postar um comentário