Verão chegando, mulherada com pouca roupa, campo fértil para a revelação de manias nada bonitas de machos desesperados. Pode parecer engraçado, mas é realmente perigoso andar sozinha em algumas praias. Alguns verões atrás fui com sete amigas no canto direito da Praia Mole. Parafernália toda montada, cadeira, canga, guarda-sol, passa protetor, coloca o boné. Quando finalmente conseguimos deitar na areia ouvimos um gemido. Olhamos pra trás e vimos um cara sentado na restinga em plena masturbação sob o sol. Indignação geral, levantamos rápido e começamos a jogar areia e xingar o cara, que, sem interromper a atividade, proferiu a pérola: “Foi mal, gatas, não deu pra segurar”.
Outra vez, fiz com duas amigas a trilha entre a Mole e a Galheta. Na volta fomos surpreendidas no caminho por um cara que surgiu do mato, pelado, de “barraca armada” e com uma faca na mão, dizendo pra primeira da fila: “me dá agora senão te mato”. Ainda bem que ela teve presença de espírito. Deu um empurrão no cara e gritou: “Corre!!”. Corremos um bom tempo com ele no nosso encalço - só desistiu quando apareceu mais gente. Chegamos a ligar pra polícia, mas não deu em nada.
E essa semana estávamos ciceroneando duas italianas, com quem fizemos a mesma trilha, e novamente presenciamos um tarado “se estimulando” em pé em cima de uma pedra, pra todo mundo ver. Importante frisar que em todas essas vezes na Galheta estávamos vestidas, apesar do nudismo ser liberado. É uma pena que uma praia tão bonita esteja se tornando proibitiva pra mulheres desacompanhadas. E que a polícia esteja ocupada multando os carros estacionados na rodovia da Mole.
06 dezembro 2005
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Um comentário:
e nessa última vez não tinha nenhum homem junto pra dar um corretivo no safado?
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